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RISOMAR FASANARO
( Pernambuco – Brasil )
Risomar Fasanaro nasceu entre dois rios: Beberibe e Capibaribe na cidade do Recife, Pernambuco, no dia 1 de março, sob o signo de Peixes, com ascendente em Leão. Saiu de Pernambuco com onze anos para Osasco – São Paulo, acompanhando a família . É formada em Letras pela USP.
Lecionou Língua e Literaturas brasileira e portuguesa na rede estadual de ensino do estado de São Paulo e na FITO – Fundação e Instituto Tecnológico de Osasco.
Escreve desde adolescente, mas só aos dezoito anos começa a mostrar seus textos. Participou do movimento estudantil contra a ditadura e depois pela Anistia e pelas Diretas. Recebeu vários prêmios em concursos de contos e poesia e em festivais de música. Neste último como letrista.É autora do livrete de poesia “Casa Grande e Sem Sala” e tem alguns de seus contos e poesias em antologias e apostilas de cursinhos pré- vestibulares. Fez parte dos poetas independentes da geração 70. Expôs ‘Cozinha Poética’ no Centro Cultural São Paulo: poemas impressos em panelas, vidros e panos de pratos. Trabalhou como redatora e colaboradora em alguns jornais de Osasco, entre eles o “Primeira Hora”. Publicou artigos nas revistas “Realidade” e “Planeta”. Foi uma dos fundadoras do Grupo cultural “Veredas”, que editava a revista literária “Veredas” e da Vila dos Artistas de Osasco, com Carlos Marx, Irene Garcia e José Pessoa.Recebeu o prêmio “Teresa Martin” com o romance ficcional “Eu: primeira pessoa, singular” que lhe valeu uma viagem à Europa e a publicação do livro. Tem três livros publicados “Eu: primeira pessoa, singular” (romance) “O Reencontro” (contos) e “Recinfância”(poemas). Tem também um livrete de poemas publicado em 1986 pelas edições Pingente.
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PINGENTE – ANO 1 – 1981 – No. 2 Editor Carlos Marx Alves. Osasco, SP: 1981. Ilus. RÊ. 10,5 x 15,5 cm. Incui os poetas Antonio Carlos M. Souza (Cacá) , Risomar Fasanaro, Elson Alegretti Rodrigues, Alberto Jun Ikeda, Juarez José, Anna Leite, Nicolas Behr, Gilberto Bertolini Fajardo, Vera Lúcia Romin. Glauco Ferreira dos Santos. Ex. bibl. Antonio Miranda
COMO SE TEM 20 ANOS
Quando o mundo parou
Vi diante de mim
esse muro, esse engasgo
Quis morrer no teu laço
te deixar, ficando enfim.
Nem todo o ara me bastava
o teto me esmagava
e eu arquitetava planos
Como se tem 20 anos
Como se morre na guerra
Como se enfrenta uma barra
E hoje, passado um ano
como se tece um engano
cicatrizei a ferida
Fui de outros homens, perdida
Te vejo sem sentir nada
E sinto o ar que respiro
o chão por onde piso
desenhando um novo amor.
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Página publicada em fevereiro de 2022
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